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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

História do GD Águias de Camarate

Como é normal na maioria dos clubes o ÁGUIAS DE CAMARATE também tem uma história da sua fundação e ela consta o seguinte. Nos finais dos anos 40 um grupo de jovens da nossa freguesia, que trabalhavam em várias fábricas de Sacavém, Resolveram fazer um clube para entrar em torneios de futebol que se realizavam na altura, tendo adquirido os equipamentos ao então Águias de Sacavém, daí o nome e fundação do GRUPO DESPORTIVO ÁGUIAS DE CAMARATE que veio a acontecer no dia 01/08/1950 tendo como sede provisória uma dependência da conhecida taverna do Verdasca posta à disposição pelo proprietário na altura.

Geralmente a formação de um clube arrasta outras pessoas e outras ideias, tendo sido decidido então alugar-se um antigo lagar no beco dos barbantes que, funcionou durante vários anos como a primeira sede social do Águias.

1ªequipa GDAC
Filiou-se o clube na Associação Futebol de Lisboa e fez-se o campo de futebol, obra que na altura foi considerada heróica, devido primeiro às incidências do terreno e aos meios disponíveis então (começo dos anos cinquenta), mas a carolice no Águias nunca foi uma palavra vã e as dificuldades eram sempre superadas, progressivamente o clube foi ganhando prestígio e respeito a nível distrital, tendo conquistado alguns títulos. Mas o clube não se resume ao futebol, na altura tinha também uma equipa de atletismo que, ganhava praticamente tudo a nível de corridas populares e a parte cultural tinha também o seu cantinho, que hoje ainda se recorda com muita saudade e carinho. Tratava-se de um grupo cénico que fez várias actuações, com o intuito de angariar fundos para melhoramentos no clube, e que dizer das famosas marchas populares do Águias tendo inclusive uma delas obtido um segundo lugar num concurso no Coliseu dos Recreios em que participavam todas as marchas da grande Lisboa.
 
O Águias continuava com uma dinâmica imparável e no final dos anos 50, dá o salto da sede do Beco dos Barbantes, para as actuais instalações, e aqui tem sido um redobrar de esforços até aos nossos dias.

Na década de 90, com uma nova Direcção alicerçada numa mescla de juventude e experiência, que deu um novo impulso para melhoramentos do Parque de Jogos e Sede, assim como um novo Autocarro. Tudo isto teve o seu corolário no dia 27/07/1993, com a realização da escritura da compra da Sede, meta a que se propôs a Direcção.


Outro marco importante na vida do clube deu-se em 15/08/2001, com a inauguração do campo sintético, assim como a construção de um campo de apoio para treinos.

Resumindo, o Águias alugou um quintal e um prédio degradado e a carolice, o esforço e a dedicação de muitos sócios, amigos e várias direcções que ao longo destes anos serviram o clube e erigiram uma das melhores sedes sociais doconcelho de Loures, onde pontificam salas de trabalho, de reuniões e lazer, um ginásio e um restaurante bar. O ginásio movimenta cerca de cem atletas diariamente, entre Ginástica, Karaté e Kung Fu (existe na nossa sede uma obra que personifica a raça e a vontade dos obreiros deste clube, trata-se de um túnel escavado manualmente e que dá acesso ao nosso bar que tem um comprimento de 15 metros por 2 de altura e 1,25 largura).


Uma palavra também para os atletas que, com o seu esforço e dedicação prestigiaram e continuam a prestigiar o G.D. Águias de Camarate.
 
Como é óbvio tudo o que atrás foi descrito, seria impossível sem o apoio incondicional da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia, comércio e industria Local, assim como de todos os sócios e amigos do clube.
 
A História do clube continua a fazer-se todos os dias, continua a ser necessário muita carolice, dedicação e esforço de todos para ultrapassar os próximos desafios e engrandecer ainda mais o nome do GRUPO DESPORTIVO ÁGUIAS DE CAMARATE.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Será Camarate só o título de um livro? (A resposta do ME!)

Na passada sexta-feira, 3 de Dezembro, foi publicado um post sobre o estado das nossas escolas em Camarate, esse breve texto foi elaborado pela nossa amiga Linda Andrade após ter conhecimento das dificuldades que os nossos estabelecimentos de ensino estão a passar.

O post pode ser recordado aqui -> Será Camarate só o título de um livro?

A Linda, após enviar o texto para o Jornal de Camarate, decidiu (e bem), enviar o mesmo para quem de direito, a Exma. Senhora Ministra da Educação Dra. Isabel Alçada.

"Boa noite Srª Ministra da Educação

Chamo-me Linda Andrade e sou residente em Camarate, a mensagem abaixo foi escrita por mim e enviada aos meus amigos no Facebook.
Não é nada pessoal nem contra si, mas agora pergunto lhe quantas vezes visitou a nossa freguesia e as nossas escolas, as nossas crianças, os nossos estudantes???

É de uma tristeza enorme ver uma escola que alberga todos os dias centenas de crianças, funcionários e docentes. Funcionários que trabalham naquela escola há mais de 20 anos, docentes que trazem na bagagem a vontade de ensinar as crianças e de lhes dar boas condições para que aprendam o que a escola lhes pode dar de melhor, degradar se de tal maneira, uma escola grande e linda.

Em Camarate não existem só bairros degradados com crianças rebeldes envoltas em droga e mau ambiente, em Camarate existe gente que se preocupa, Drs. Engs. Professores, Funcionários Públicos, militares....Camarate merece a vossa atenção como qualquer localidade.

Compreendo que a agenda da Srª Ministra seja ocupada, mas será que é impossível visitar uma escola que para nós nos trás tanta recordação???

Então, e com a esperança que arranjará uma solução para a nossa escola e para as nossas crianças, agradeço lhe imenso ter lido este email.

Agradeço-lhe em nome de todos os que andamos, os que andam, e os que irão andar... Espero que um dia o meu filho lá possa estudar.

Muito Obrigada Srª Isabel Alçada

 Texto -> Será Camarate só o título de um livro?"
E... uma semana depois chegou uma resposta do Ministério! 

"Exmª Senhora

O assunto apresentado foi merecedor de toda a atenção, no entanto,  por motivo de agenda, não é possível efectuar, neste momento, a visita solicitada.

Com os melhores cumprimentos"
Resposta curta, que nos deixa a esperança de um dia... quem sabe... sermos presenciados com essa mui nobre visita que será a da Exmª Srª Drª Ministra da Educação! Seja ela a actual ou não!..

É de louvar a iniciativa da Linda a quem deixo aqui publicamente um enorme OBRIGADO, em nome de tantos alunos que frequentaram as nossas escolas de Camarate. 


A Linda já fez algo por Camarate! E nós?

sábado, 4 de dezembro de 2010

O Águias de Camarate já dispõe de duas carrinhas

A 2ª carrinha para transporte dos atletas já foi entregue. 
Dispomos agora de 2 carrinhas de 9 lugares, integralmente custeadas e suportadas pelo Clube, para transporte dos atletas para as deslocações desportivas das diferentes modalidades. 

O Camarate está em mudança… a consolidação financeira continua em marcha e espera-se, com o esforço de todos, que o nosso Águias de Camarate volte a ser um Clube de referência no Concelho de Loures; é para isto que Direcção, Dirigentes e Técnicos trabalham todos os dias, com um grupo de várias dezenas de atletas. É também um óptimo momento para que os nossos associados se identifiquem responsável e socialmente com o projecto. 
Cumpre-nos a todos colocar a questão:
- "Que fizemos hoje pelo nosso Camarate?". 

Sá Carneiro: 30 anos após a morte


O cadáver político mais exumado 

Sá Carneiro: O cadáver político mais exumado

Nunca Sá Carneiro foi evocado com tanta sofreguidão como nestes últimos dias. Que lição se quererá retirar do passado em tempos de crise profunda?

O tempo que passou nos 30 anos que hoje se contam após o anúncio da morte de Francisco Sá Carneiro na televisão - na noite de 4 de Dezembro de 1980 - foi de um polémico esquecimento da sua mensagem política e da rebeldia na liderança que deixou para a História.

Não fosse a explosão que deitou abaixo a avioneta, mal levantou voo do aeroporto de Lisboa, e Sá Carneiro teria sido enterrado com a quase paz a que Amaro da Costa teve direito. Mais, nenhum dos dois teria tido direito a um instituto com o seu nome, nem as palavras ditas em vida teriam sido agarradas e abanadas com viva emoção em iniciativas partidárias, como passou a acontecer desde então.

Porque se proclama em vão o legado de Sá Carneiro quando na realidade toda a sua (pre)visão do futuro português foi sempre ignorada?

ver notícia completa em http://dn.sapo.pt/

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Será Camarate só o titulo de um livro?

Dos 668 amigos que o Jornal de Camarate tem quem é que não andou na Escola E B e 3 Mário de Sá Carneiro, que já teve tantos nomes?

Tenho 27 anos e andei la a minha irma, tia e tio tem 37 e também lá andaram... hoje o meu cunhado com 10anos anda la no 5ºano volta e meia mata se saudades, no outro dia matamos saudades do pavilhão Madeira :)

Que saudades....

Então na conversa ele contou que a professora pediu a todos os alunos para pedirem as mães em casa que mandassem lençóis velhos e panos para fazerem umas cortinas para as janelas, porque o sol entra e as crianças não conseguem ter aulas em condições...

Agora pergunto eu... num país em crise mas que os nossos políticos (que nos colocamos o nosso pais nas mãos) ganham milhões onde os filhos deles tem todas as condições para estudar, porque estudam nos melhores colégios em que se passeiam pela cidade com os seus motoristas nos seus brutos carros que NÓS pagamos todos os meses... esses políticos não tem olhos na cara para verem que estão a deixar morrer onde nós todos crescemos??? onde travamos amizades para toda a vida, onde começámos a namorar e hoje estamos casados... serão o\as encarregados de educação a quem estes políticos retiraram Abonos e cortaram ordenados que tem que ajudar uma escola??? onde se passeia o Sr. Presidente da Republica que passa em tantas escolas no pais e não passa em Camarate? Será Camarate só o titulo de um livro????

 por Linda Andrade

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Também há Campeões em Camarate

Francisco Matos Campeão Nacional de K1




Imagem Promocional

e cedidas por Madlin Freitas, obrigado.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

499.º Aniversário da Freguesia de Camarate

Amanhã dia 1 de Maio decorrem as Comemorações do 499.º Aniversário da Freguesia de Camarate

JFCamarate - Convite 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Plenário sobre o Centro de Saúde de Camarate

Plenário com a População
sobre o
CENTRO DE SAÚDE DE CAMARATE

Dia 20 de Fevereiro, pelas 15h, no salão da Junta de Freguesia.


Compareça, a sua participação é importante!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Datas e curiosidades sobre a Vila de Camarate



- Durante a Idade Média, Camarate foi, e até ao 1.º de Maio de 1511, parte integrante da vizinha freguesia de Sacavém
- Nos anos de 1864 e 1878 pertencia ao concelho dos Olivais, extinto por decreto de 22/07/1886. No censo de 1890 fazia parte do 3º Bairro do concelho de Lisboa. Passou a fazer parte do concelho de Loures por decreto de 26/09/1895

- O título de Visconde de Camarate foi instituído por decreto de D. Luís I de 25 de Maio de 1870 e confirmado por carta do mesmo monarca de 31 de Maio do mesmo ano em favor de Hermenegildo Augusto de Faria Blanc.
Lista de viscondes de Camarate:
• Hermenegildo Augusto de Faria Blanc (23 de Setembro de 1809 - 14 de Janeiro de 1882);
• João Augusto de Faria Blanc (20 de Julho de 1848 - 1934).

- A 1 de Agosto de 1934, iniciaram-se as carreiras diárias de camioneta para LISBOA, da Isidoro Duarte - passando pela Charneca do Lumiar, evitando assim a caminhada até à Estrada do Caminho de Ferro em SACAVÉM.
               
- Em 1935, as povoações de Sacavém e Camarate eram servidas por uma estrada única que as ligava e cujo estado era lastimoso. Os veículos não conseguiam transitar, sendo obrigados a "dar a volta pela Estrada Militar, para pagar ainda por cima o frete".
               
- A 14 de Fevereiro de 1937, passa CAMARATE a ter luz eléctrica.

- A 8 de Junho de 1952, foi inaugurada a água canalizada. Estes dois últimos melhoramentos, deveram-se aos esforços do Sr. Eng. Bandeira Vaz, que viveu os seus últimos dias, na Quinta das Areias, em Camarate, onde é hoje a" Casa de Repouso de S.José ".

- A 19 de Outubro de 1953, é inaugurado o edifício para o ensino primário - Escolas do Plano dos Centenários.

- A 1 de Março de 1964,é inaugurada a Estação dos Correios em Camarate.


- A 4 de Dezembro de 1980 ocorreu um desastre de aviação em Camarate, no qual faleceu o Primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro. O desastre deu-se depois de um pequeno Cessna, que transportava Sá Carneiro e seus acompanhantes, ter descolado do aeroporto da Portela com destino ao Porto, onde o Primeiro-Ministro era aguardado para um comício com o candidato presidencial do partido - Aliança Democratica, general Soares Carneiro.
As causas do acidente não foram estabelecidas, e uma enorme polémica à volta da queda do avião começou a desenhar-se.

- Centro de Dia para a Terceira Idade: inaugurado a 28 de Agosto de 1993. Anteriormente neste local, funcionava uma escola onde muitos dos actuais sócios aprenderam a ler e a escrever.

- Em 4 de Junho de 1997 foi elevada a vila por decreto da Assembleia da República

- A Associação Unitária de Reformados e Pensionistas é uma das mais dinâmicas da freguesia. Possui um grupo coral composto por mais de 20 elementos.

- Existem, um pouco por toda a parte, vestígios de Camarate ter sido uma área sujeita a abalos sísmicos, o que levou a que os edifícios mais antigos, incluindo a Igreja Matriz, fossem reforçados com estruturas metálicas, única forma de reaprumar as grossas paredes de pedra, as quais abriram fendas, principalmente nos topos.

- Sócio nº1 do Grupo Desportivo Águias de Camarate - Sr. Inácio de Silva Morais.






fonte:escola eb23máriodesácarneiro
pt.wikipedia.org


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

As quintas de Camarate

Embora actualmente Camarate seja constituída por construções modernas, um olhar atento apercebe-se dos vestígios de Camarate de outrora: um aglomerado de quintas habitadas por fidalguia rural, que conjugava a vida palaciana com a exploração das suas terras.
Para além do contexto de paisagem agrícola, com propriedades de vinhedos e olivedos, que desde a Idade Média, nos dá conta do riquíssimo património paisagístico que caracterizou Camarate, há que fazer referência a um vasto património cultural construído.

Quintas de Camarate:
* Quinta do Redondo







* Quinta das Portas de Ferro




* Quinta das Laranjeiras


* Quinta da Morgada
É onde se situa o reservatório de Água da EPAL que abastece o Sistema de Guerreiros-Lousa,tem o contador que alimenta o Bairro de St.º António (que por sua vez alimenta a zona baixa de Sacavém) e também o sistema de St.º António dos Cavaleiros.

* Quinta da Nora
Actualmente onde se situam os Bombeiros Voluntários de Camarate

* Quinta da Ribeirinha (Património Histórico de Camarate)

Nota Histórico-Artistica
A freguesia de Camarate, constituída em 1511, foi (particularmente entre o século XVI e meados do século XX ) composta por um grande número de quintas e casa senhoriais. Esta constituem testemunhos não apenas do interesse que a região despertava na nobreza lisboeta, que assim encontrava um ameno local de veraneio nos arredores da capital, mas igualmente da afamada produção vinícola que aí se obtinha. Em Camarate chegaram a existir 30 quintas, de dimensões distintas, algumas remontando pelo menos ao século XIV, quando era ainda um reguengo da Coroa, depois integrado no senhorio de D. Nuno Álvares Pereira, razão pela qual viria a pertencer ao património da Casa de Bragança. A Quinta da Ribeirinha, em particular, foi propriedade da Colegiada de S.Lourenço da Mouraria, passando, aquando da sua extinção, para a posse do Seminário de Santarém. Era explorada, em regime de enfiteuse, pela família Sousa Couceiro.
A quinta é constituída por uma casa de habitação, a Casa de Fresco oitocentista, deitando sobre os jardins, e um pátio, em empedrado preto e branco. A classificação proposta para o conjunto menciona ainda o pórtico de acesso ao conjunto da quinta, coroado por frontão barroco brasonado, e rematado por uma grande cruz. Na casa principal destacam-se os revestimentos azulejares, incluindo uma figura de convite barroca na escada de acesso ao primeiro piso, os silhares de figura avulsa na escadaria e numa das salas do andar nobre, e os painéis figurativos barrocos de outra dependência.Na Casa de Fresc, tradicional nas quintas de recreio, é digna de nota a singularidade e riqueza do trabalho dos embrechados, e também a qualidade dos estuques. SML

http://www.patrimoniocultural.gov.pt/

Quinta das Milfontes




Trata-se de uma joia rara da Arte Manuelina, decorando inteiramente as fachadas das portas e janelas dos edíficios da Quinta. O topónimo de "Mil Fontes" resulta da abundância de nascentes na propriedade. No mimoso jardim das "Mil Fontes" há uma entrada de mina, que conduz a um poço no centro da quinta; dois tanques com decoros lavrados manuelinos, um deles ostentando um Janus Tricéfalo (emblema Hermes Trismegistos, a cuja ciência andou ligado D. Manuel e a sua Corte); e dois painéis de azulejos, do início deste século: "O Santo Contestável" e "O Milagre de Sto. António junto à Fonte".   
   
* Quinta Sta. Teresa
Actualmente Rua Manuel João dos Santos onde se encontra o novo Jardim de Infância Nossa Senhora dos Anjos




* Quinta Sta Maria
Sita no Bairro de São José

* Quinta da Encarnação
* Quinta do Salter

No reinado de D. João I, D. Nun'Álvares Pereira manda edificar uma capela dedicada à N. Sª do Socorro na Quinta de Salter que, depois doou aos frades carmelitas que, em 1602 fundaram um convento com a mesma invocação de N. Sª do Socorro. O convento e a quinta acabariam por ser vendidos em 1835, um ano após a extinção das ordens religiosas em Portugal. Destes testemunhos históricos apenas existem os restos da capela que atualmente, se encontra na Igreja Matriz, pois o palácio de Salter foi demolido para alargar o aeroporto de Lisboa.



Quinta de S.Pedro
Recentemente recuperada, esta é uma das quintas que ainda se conserva como registo das belas quintas de Camarate. Além de conservar ainda as suas caracteristicas originais possui um interessante nicho com a estatueta de S.Pedro.


* Quinta do Ulmeiro
Rua da Hortelã

* Quinta de Santa Bárbara
Rua Casa de Repouso dos Motoristas
 
* Quinta de Marvila
Área junto ao complexo desportivo do bairro da CAR

* Quinta dos Matos Pequenos/Quinta dos Matos Grandes
bairro de Santiago
Quinta da Vitória

Ao longo de um caminho profundo estende-se uma casa de campo muito rústica, extensa construção que tem como principal ornamento a magnifica capela de Nossa Senhora da Vitória.              

A riqueza dos azulejos que ainda é possível testemunhar, torna-se por demais evidente ao observarmos os painéis da capela - uma verdadeira viagem didáctica aos ensinamentos das Sagradas Escrituras, onde cada cena é rematada, ao alto, pelo versículo correspondente ao trecho a que se refere.
Em 1885 ficou pertença da família Sá Carneiro, que com a morte do coronel Sá Carneiro, pai do poeta Mário de Sá Carneiro, ficou ao abandono. Até que em 1957, a Associação dos Motorista Portugueses a adquire e a transforma em Casa de Repouso dos Motoristas.


Muitas destas quintas foram retalhadas para dar lugar a espaços urbanos que cresceram desordenadamente, dando lugar a uma paisagem sem os atractivos de outrora, a riqueza e identidade visual tradicional.

De algumas quintas restam apenas os pórticos e portais como testemunho do nobre património.
Outras foram votadas ao abandono por falta de recursos financeiros dos seus proprietários e delas resta a terra, à espera de alguém que a torne de novo fértil.


fonte:escola eb23máriodesácarneiro

sábado, 30 de janeiro de 2010

História - Igreja Matriz Paroquial de Santiago Maior de Camarate


Igreja Matriz Paroquial de Santiago Maior de Camarate

A primitiva igreja camaratense foi mandada edificar na década de 1370 pelo bispo de Lisboa D. Agapito Colona (que governou a diocese de 1371 a 1378). A igreja foi-se degradando com o tempo, dando lugar à reconstrução de uma nova por volta de 1511, na mesma altura em que a freguesia civil e eclesiástica de Camarate foi separada da vizinha Sacavém (por foral de D. Manuel I de 1 de Maio desse ano). Contudo, o actual edifício data do início do século XVII, altura em que foi uma vez mais reconstruído.

No reinado de D. João I, D. Nun'Álvares Pereira manda edificar uma capela dedicada à N. Sª do Socorro na Quinta de Salter que, depois doou aos frades carmelitas que, em 1602 fundaram um convento com a mesma invoção de N. Sª do Socorro.O convento e a quinta acabariam por ser vendidos em 1835, um ano após a extinção das ordens religiosas em Portugal. Destes testemunhos históricos apenas existem os restos da capela que actualmente, se encontra na Igreja Matriz, pois o palácio de Salter foi demolido para alargar o aeroporto de Lisboa.

- Localização:
A Igreja Matriz Paroquial de Santiago Maior de Camarate localiza-se na confluência da Praça 1.º de Maio com as Ruas Avelino Salgado de Oliveira e Guilherme Gomes Fernandes, no centro da vila de Camarate, sendo em torno desta edificação que se procedeu ao crescimento urbano da povoação ao longo dos séculos.

- Enquadramento:
Urbano, isolado, implantação harmónica. No centro da povoação e na confluência de várias ruas, num largo espaçoso e empedrado em xadrez, tendo ao meio cruzeiro.

 
- Descrição:
Planta longitudinal, composta, de nave única e capela-mor rectangular, tendo adossada de ambos os lados torres sineiras quadrangulares e construções de apoio. Volumes articulados e coberturas diferenciadas com telhados de 2 e 1 água. Frontespício, flanqueado por torres com parastáticas, terminado em frontão triangular e rasgado por portal de verga recta encimada por frontão triangular e janela estreita. Torre da direita com cúpula bolbosa entre bolas sobre socos; a da esquerda sem remate, com pequena sineira e relógio. Nave com tecto de masseira em caixotões com composições figuradas; revestida a azulejos enxaquetados organizados em 2 níveis, 4 capelas colaterais, de arco pleno e retábulos de talha dourada, intercaladas por tribuna com balaustrada e púlpito no lado do Evangelho; coro-alto de perfil ondulado, 2 altares laterais de talha dourada, arco triunfal pintado com figuras angélicas e festões, envolvido por pinturas emolduradas a talha e tendo ao centro "Calvário". No lado do Evangelho, entre o altar colateral e o lateral, "Pietá". Capela-mor com lambril de azulejos, 2 telas colaterais e abóbada de canhão com trabalhos de estuque. Sobre banqueta de mármores embutidos, retábulo de talha dourada e trono num camarim profundo.
 A fachada apresenta-se sóbria, tendo como elemento central o portal rectangular em mármore, encimado por um frontão triangular; sobre este, uma janela rectangular. À direita, acha-se a torre sineira, encimada por uma cúpula.
Imagem de Santiago Maior, padroeiro da Igreja, situada no altar direito da capela-mor.
No interior seiscentista, destacam-se os azulejos brancos e negros dispostos em padrão geométrico, a pedra do altar em mármore e ainda o tecto recoberto de pinturas dos meados do século XVII representando cenas da vida do apóstolo Santiago Maior. Ao longo da nave encontram-se quatro altares laterais, e ainda dois a rodear a capela-mor, dedicados, respectivamente, a Santiago e a Nossa Senhora de Fátima.
De destacar também o belíssimo trabalho da talha dourada na capela-mor, bem como o tecto de estuque. Nas duas paredes laterais do altar-mor acham-se duas telas recentemente restauradas, pintadas por volta de 1710 por António Machado Sapateiro.

No exterior, no adro da Igreja, acha-se também um magnífico cruzeiro manuelino, o único elemento do conjunto que remonta ao século XVI.

- Época Construção:
Séc. XVII

- Arquitecto/Construtor/Autor:
ENTALHADOR: José Antunes (1696-1697).
ESCULTOR: Domingos Pereira Lobo (1753).
PINTOR: André Gonçalves (1714); António Machado Sapeiro (1710); Jerónimo da Costa (1696-1697); José Sequeira Freire Preto (1696-1697) Manuel Soares (1696-1697).

- Cronologia:
Séc.XIV 14 - Bispo de Lisboa, D. Agapito Colona, (entre 1371 - 1380) lança 1ª pedra numa capela;
1511 - desmembrando-se a freguesia de Sacavém, reconstruiu-se o templo;
séc. XVII - nova reconstrução;
1696-1697 - feitura do retábulo-mor por José Antunes; douramento do retábulo por Jerónimo da Costa, Manuel Soares e José Sequeira Freire Preto, os quais foram o responsáveis pela pintura de brutesco do tecto da capela-mor;
séc. XVIII - alguns elementos decorativos, como talha dos altares da nave, "Pietá" e Evangelistas, estuques do tecto e pinturas do arco triunfal;
1710 - pintura das telas da capela-mor por António Machado Sapeiro;
1712 - pintura das telas da capela-mor (David e os pães da Proposição e Moisés e as Tábuas da Lei) por António Machado Sapeiro (f. 1740);
1714 - pintura das telas do arco triunfal, a representar os Doutores da Igreja por André Gonçalves;
1753 - escultura dos quatro Evangelistas para a banqueta do altar-mor por Domingos Pereira Lobo; pintura de telas para a capela-mor por António Machado Sapeiro;
1761 - sepultura de Jácomo Esteves Nogueira, secretário do Santo Ofício, no chão da capela-mor.

- Tipologia:
Arquitectura religiosa, maneirista e barroca. Edificação seiscentista conservando ainda a sua feição maneirista. Contraste entre a sobriedade exterior e a riqueza decorativa interior. A excelente conjugação de azulejos, talha e telas pintadas faz desta igreja um notável exemplo de arquitectura religiosa no limiar do barroco.

- Características Particulares:
Magnífico revestimento azulejar, onde conjuga 2 composições de enxaquetado com efeitos de multiplicação espacial. Interligado a este está a pintura do tecto em caixotões figurando passos da vida de São Tiago, seguindo assim uma das mais correntes decorativas maneiristas. A talha dos altares é barroca, de estilo nacional. Os estuques da capela-mor são do séc. 18 tardio e as pinturas do arco triunfal talvez mesmo do 19.
 Paredes autoportantes.

- Materiais:
Alvenaria rebocada e cantaria. Calcário, azulejos, talha, mármores, estuques, telas e pinturas na decoração. Cobertura de telha.

- Bibliografia:
AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa, 1963;
MADEIRA, Silva, Elementos Subsidiários para a História do Concelho de Loures, Loures, 1974; s.a, Guia Laranja, Lisboa, 1985;
MOURA, Carlos, O sentido do Barroco na Arte Seiscentista e do início do Séc. XVIII in História da Arte em Portugal, vol. 8, Lisboa, 1986, p. 159 - 178;
VAZ, Maria Máxima, Património Histórico - Artístico, Loures. Tradição e Mudança - I Centenário da Formação do Concelho 1886 - 1986, vol. 1, Loures, 1986, p. 87 - 136;
MECO, José, Azulejaria Portuguesa, Lisboa, 1989; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003.

- Intervenção Realizada:
1992 - Execução de nova mesa de altar, ambão e candeeiros;
1997 - Execução de novas coberturas na nave central, capela-mor e anexos Norte;
1998 - Conclusão das beneficiações das coberturas;
1999 - Recuperação do anexo sul (interiores); execução de rebocos, pavimentos e revestimentos, carpintaria e instalações técnicas;
CMLoures / Paróquia: 2001- conservação e restauro das telas da capela-mor;
2002 - Conservação e restauro das talhas de 2 altares laterais (São Miguel e Nossa Senhora da Conceição). Revestimento de azulejo, talhas e pinturas.

- Protecção:
A Igreja Matriz de Camarate, com o seu recheio e o cruzeiro, foi declarada Imóvel de Interesse Público pelo decreto n.º 2/96, de 6 de Março de 1996.


Autor: Paula Noé, 1991


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

História - Enquadramento físico de Camarate


 Camarate, onde fica!?
Em Portugal, Lisboa é a sua capital e é neste distrito que se encontra o concelho de Loures, do qual faz parte Camarate.

Localizada no distrito de Lisboa, no extremo sul do concelho de Loures, a freguesia de Camarate tem uma superfície de cerca de 5,52 Km2, uma densidade populacional um pouco superior a 4100 habitantes por quilómetro quadrado e é limitada pelas freguesias de Sacavém, Unhos, Prior Velho, Apelação, Frielas e Olival Basto.
Foi criada em 1511, por desmembramento da freguesia de Sacavém mas, só através de um Decreto de 26 de Setembro de 1895 foi integrada no Concelho de Loures. Pertenceu ao 4º Bairro de Lisboa, aos Olivais e ao 3º Bairro de Lisboa.
Encostado a Lisboa, Camarate conserva ainda um pouco da sua morfologia do séc.XIX, do tempo das azinhagas.
Entre os prédios de construção moderna, vislumbram-se restos de quintas, ruínas de frontões brasonados e varandas setecentistas, que só um olhar atento pode registar.   
 Camarate foi uma localidade privilegiada para fixação de famílias de fidalguia rural e era considerada uma povoação de termo de Lisboa. Em 1511, estas famílias estavam ligadas aos corregedores de Lisboa e, Camarate, estava sujeita aos Corregedores do Castelo.
Até meados deste século conservou a sua ruralidade, a avaliar pela grande quantidade de quintas e a extensa rede de azinhagas, debruadas por longos troços de sólidos muros de pedra.
Mas, com o avançar do progresso e devido à proximidade de Lisboa, foram-se introduzindo modificações a vários níveis e Camarate transformou-se num dormitório de Lisboa e espaço do sector terciário.


fonte:textos elaborados por alunos da  
escola eb23 Mário de Sá Carneiro

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A Grande História da Vila de Camarate


Toda a História da nossa Vila de Camarate

O topónimo Camarate parece derivar do facto de, em tempos, aqui se ter cultivado uma casta de videira chamada camarate ou, em alternativa, pelo facto de, na Idade Média, aqui se situar a Camarata Real, onde pernoitavam os nossos reis, quando se dirigiam para o norte do país. Mais provável é que o nome derive, porém, do nome de uma família berbere que aí se destacou sob a ocupação mourisca: os Banu Qamaratti.
Segundo documentos oficiais Camarate terá pertencido a David Negro, um judeu, ao tempo Almoxarife das Alfândegas do reino. Após a morte do rei, David Negro foi obrigado a fixar-se em Toledo, onde morreu. Não é difícil interpretar estes factos. A morte de D Fernando fez o país mergulhar numa profunda crise social e política em que os 'graúdos', aqueles que mais 'tinham de seu', tomaram o partido de dar o trono a D. Beatriz e ao seu marido, o rei de Castela, enquanto que o povo, a 'arraia miúda', pondo acima de tudo a independência nacional, defendeu que fosse rei o bastardo Mestre de Avis.
A Batalha de Aljubarrota resolveu a questão a favor do Mestre de Avis e todos os partidários do rei de Espanha ou morreram naquela batalha ou tiveram que fugir para a vizinha Castela. David Negro terá sido um dos ricos que nunca imaginou que o Mestre viesse a sair-se bem desta questão dado que - e é importante frisá-lo - Portugal tinha, ainda no reinado de D. Fernando, perdido três guerras com Castela. Quem perde três, perde quatro, pensaram todas as pessoas que exerciam cargos de importância no país. Mas enganaram-se e acabaram no exílio. Aliás, é significativo que David Negro tenha escolhido Toledo. Era lá que residia o rei de Leão e Castela, era lá a corte castelhana.
Os numerosos bens de David Negro foram doados pelo novo rei D. João I ao seu precioso aliado D. Nuno Álvares Pereira para o recompensar dos muitos serviços prestados (1422). De todos os bens de David Negro, os de Camarate eram, ao que parecia, os mais valiosos, sendo constituídos pela Quinta do Salter.
E quais eram os serviços prestados por D. Nuno Álvares Pereira ao Novo Rei?
Era tudo!
O Novo Rei devia a coroa ao empenho e esforço de Nun'Álvares - O Condestável.
D. Nuno Álvares demonstrou ser um nobre português ao provar que os castelhanos não eram invencíveis. Aos castelhanos soube dar-lhes batalha nos campos alentejanos e veio animar as gentes de Lisboa que sofriam um cerco horrível, onde se esgravatava o chão das antigas feiras para comer.
Foi Nun'Álvares que, para resolver a discussão sobre qual o futuro do rei de Portugal nas Cortes de Coimbra, quis usar da força das armas - o que o Mestre rejeitou.
E foi finalmente Nun'Álvares Pereira que optou e bem por enfrentar o novo exército castelhano que mais uma vez invadia Portugal, antes que ele chegasse à capital, contrariando os que rodeavam o Mestre de Avis. O resultado já se disse, foi a estrondosa vitória portuguesa de Aljubarrota, que afastou por muito tempo, as veleidades castelhanas ao trono de Portugal.
 Após a morte do rei D. João I, Nun'Álvares Pereira passou a viver na Quinta do Salter e nela construiu uma capela em honra de Nossa Senhora do Socorro. Destes testemunhos históricos apenas existem os restos da capela que actualmente se encontra na Igreja Matriz.
Durante a Idade Média, Camarate foi, e até ao 1.º de Maio de 1511, parte integrante da vizinha freguesia de Sacavém; surge, no entanto, bastantes vezes mencionada nos documentos, sabendo-se que era - a par de Sacavém, Unhos e Frielas - terra reguengueira. Fez parte do dote que Fernando I de Portugal concedeu a sua esposa, Leonor Teles de Menezes.
Por essa altura, durante o governo de Agapito Colona como bispo de Lisboa, foi fundada a primitiva Igreja Matriz, entretanto reconstruída e ampliada.
Por altura da crise de 1383-1385, uma quinta aí situada, pertença do judeu David Negro, almoxarife das alfândegas reais no reinado de D. Fernando, foi confiscada e entregue prontamente a Nuno Álvares Pereira, que aí passou alguns anos com sua mãe, antes de professar no Convento do Carmo. Nessa quinta fundou o Condestável uma capela consagrada a Nossa Senhora do Socorro, a qual viria a doar aos Carmelitas, que aí fundaram um convento, extinto em 1834.
Por via de Nuno Álvares Pereira, Camarate viria a ser integrada, mais tarde ainda, com muitas terras vizinhas, no património da Casa de Bragança.
A freguesia de Camarate foi enfim criada por um foral (uma carta de privilégios concedida pelos antigos monarcas de Portugal) de D. Manuel I, datado de 1 de Maio de 1511, sendo separada administrativamente da freguesia de Sacavém.
A partir do século XVI tornou-se um local muito concorrido pela nobreza lisboeta, sendo afamada pela sua produção vinícola (da casta camarate, que talvez tenha dado o nome à vila), característica das quintas que fizeram parte do quotidiano desta freguesia até meados do século XX.
Foi parte integrante do Termo de Lisboa (até 1852), depois do concelho de Santa Maria dos Olivais (entre 1852 e 1886); posteriormente voltou a transitar para o concelho de Lisboa (entre 1886 e 1895); por fim, em 1895, foi integrada no concelho de Loures, onde permanece até hoje. Em 4 de Junho de 1996 foi elevada a vila por decreto da Assembleia da República.
Desde meados do século XX, com o desenvolvimento industrial acelerado e subsequente terciarização, a freguesia tornou-se essencialmente um dormitório da capital.
Camarate é também conhecida por ser a terra de infância de um dos mais famosos poetas de Portugal do século XX: Mário de Sá-Carneiro, pioneiro do Modernismo na literatura portuguesa e um dos membros da Geração d’Orpheu em conjunto com Fernando Pessoa e Almada Negreiros.
Acima de tudo, Camarate é tristemente célebre pelo acidente que tirou a vida ao então Primeiro-ministro social democrata português, Francisco Sá Carneiro, à sua companheira e ainda ao Ministro da Defesa democrata-cristão Adelino Amaro da Costa, na noite de 4 de Dezembro de 1980, a escassas horas das eleições presidenciais desse mesmo ano, nas quais o candidato do Governo, o general Soares Carneiro, foi derrotado pelo general Ramalho Eanes, que contava com o apoio dos partidos da esquerda. Acidente ou atentado – as duas teses digladiam-se desde há quase vinte e cinco anos... Essa história esteve na origem do filme Camarate.


fonte: compilação de vária 
informação disponível na internet,
e trabalhos elaborados por alunos da  
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